sábado, 11 de abril de 2009

DORIVAL CAYMMI


Dorival Caymmi (Salvador, 30 de abril de 1914 - Rio de Janeiro, 16 de agosto de 2008)

Cantor, compositor, pintor e ator teve toda a sua obra influenciada pelos hábitos, costumes e as tradições do povo baiano.
Tendo como base a música negra, desenvolveu um estilo pessoal de compor e cantar, demonstrando sensibilidade nos versos, além de uma sensualidade nas letras e riqueza melódica.
Morreu em 16 de agosto de 2008, aos 94 anos, em casa, às seis horas da manhã, por conta de insuficiência renal e falência múltipla dos orgãos em consequência de um câncer renal que possuia há 9 anos. Permanecia em internação domiciliar desde dezembro de 2007.
Dorival compôs obras como Marina, Modinha para Gabriela, Maracangalha, Saudade de Itapuã, O Dengo que a Nega Tem, Rosa Morena. Filho de Durval Henrique Caymmi e Aurelina Soares Caymmi, era casado com Adelaide Tostes, a cantora Stella Maris.
Todos os seus três filhos são também cantores: Dori Caymmi, Danilo Caymmi e Nana Caymmi.
Caymmi era descendente de italianos pelo lado paterno, as gerações da Bahia começaram com o seu bisavô, que chegou ao Brasil para trabalhar no reparo do Elevador Lacerda e cujo nome era grafado Caimmi.
Ainda criança, iniciou sua atividade como músico, ouvindo parentes ao piano.
Seu pai era funcionário público e músico amador, tocava, além de piano, violão e bandolim. A mãe, dona de casa, cantava apenas no lar. Ouvindo o fonógrafo e depois a vitrola, cresceu sua vontade de compor.
Com treze anos, interrompe os estudos e começa a trabalhar em uma redação de jornal O Imparcial, como auxiliar. Com o fechamento do jornal, em 1929, tornou-se vendedor de bebidas.
Em 1930 escreveu sua primeira música: ‘No Sertão”, e aos vinte anos estreou como cantor e violonista em programas da Rádio Clube da Bahia.
Filho de santo de Mãe Menininha do Gantois, para quem escreveu em 1972 a canção em sua homenagem: “Oração de Mãe Menininha”, gravado por grandes nomes como Gal Costa e Maria Bethânia.
O primeiro grande sucesso O que é que a baiana tem? cantada por Carmen Miranda em 1939 não só marca o começo da carreira internacional da Pequena Notável vestida de baiana, mas influenciou também a música popular dentro do Brasil.

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